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Capítulo 1 Allegro

Palavras: 9662    |    Lançado em: 01/12/2021

há fu

rincipalmente, depois que nossa mãe faleceu. A morte dela foi o ponto de partida para que a relação entre ele e o meu pai ficasse insuportável. Alexandre passou a culpá-lo por todas as mazelas do mundo. E, apesar de ter que concordar com meu irmão em alguns pontos, não posso negar que, dessa v

e vida e ganhar forças para vencer, mas um dia, a terrível doença que a consumia a venceu. Ela estava doente, porém, ninguém sequer ousava pronunciar o nome de tal doença. Era como algo impronunciável, amaldiçoado e abominável. O pouco que se comentava era através de frases inacabadas, olhares cheios

parar, enquanto alguém tentava tirá-lo do lado da cama dela, de onde, naqueles últimos dias, ele rara

s sozinh

mesmo compreendia o que era a morte, porém,

ou a acusá-lo da morte dela. Talvez ele tivesse razão. Ou, como meu pai sempre disse, tentando se defender, não havia nada que ele pudesse ter feito. T

intermináveis trocas de acusações. Estavam sempre querendo testar os limites um do outro. E nessas batalhas nunca houve um vencedor. Os dois sempre deixavam a arena derrotados. E era eu quem sempre, depois de cada embate, tentava tratar as

de idade entre nós, Alexandre tentou ser o pai e a mãe que eu não tinha. Sempre doce, meigo e preocupado. Até quando me repreendia, e ele se achava no direito de fazê-lo, mas era terno. Lembro-me das brigas que ele tinha com nossa professora de piano quando ela me obrigava a solfejar até minhas mãos não poderem mais e eu começava a chorar de cansaço e dor. Nessas horas ele crescia. Parecia um rapazinho e a ameaçava dizendo que pararia definitivamente com aquelas aulas. Sei que

xava toda sua alma florescer. Ele se iluminava e parecia transfigurar-se. Não havia quem não se emocionasse ao ouvi-lo tocar. Só meu

sim motivos para mais brigas. Meu irmão nunca ligou para dinheiro, nem para os negócio

lexandre a sair de casa. Foi o fim de

plesmente sumiu. E meu pai passou a agir como se ele esti

pudesse para trazê-lo de volta. Essa casa tamb

? Onde estaria dormindo? Como estaria conseguindo manter-se? O pouco dinheiro que ele levou certamente já tinha acabado. E essas dúvidas me tiravam o sono. Felizmente aqueles mes

o colocasse na linha. Que o fizesse crescer e o tornasse mais responsável. Quem sabe el

seu gênio difícil. Ciumento, extremamente inseguro e dependente. Nem todas aquelas palavras bonitas, que só ele era capaz de dizer, foram capazes de sustentar seus relacionamentos por muito tempo. E como diz aquela máxima: “os opostos se atraem”, a mulher pela qual ele realmente se apaixonou,

tinha e começou a andar com uma turminha barra pesada com a desculpa que tinham montado uma banda. Nem mesmo pegava seu violino para tocar. E q

e casasse com ele teria uma vida igual à de minha mãe: solitária e triste. Acredito que ele só dizia isto porque Fernando se parecia, e muito, com papai. Um viciado em trabalho. Ele morava em São Paulo, onde trabalha

s qualidades de um grande empreendedor. E vivia tentando-o, fazendo-lhe propostas, oferecendo-lhe um lugar no comando de suas empresas. E eu pensava: Qu

. Ela poderia ser diferente. Não sei se melhor ou pior. Quem pode prever as voltas e reviravoltas que a vida dá? Mas, certamente, fo

das mulheres, mi

o que sempre quis. Estou vivendo da minha música. Conheci pes

o de saudad

O endereço

sse irmão

exa

na sexta-feir

o de Almeida, nº

Neto como no mapa que ele havia desenhado abaixo. Mas não me surpreendeu. Isso é bem típico de me

rcada mesmo sabendo que Alexandre só apareceria com, no mínimo, uma hora de atraso. Cariocas nunca chegam na hora. É

ava ficando muito perigoso para uma moça dirigindo a noite sozinha. Ainda mais para aquelas bandas que só

gundo ou terceiro grupo, e pensei: “este é o último lugar onde eu encontraria o Alexandre”. Grande engano! Mais a frente estava a placa presa no muro pintado de verde e branc

ionar já no fim da rua. Dali em diante ela se estreitava e subia por um morro apinhado de ca

aliviada: “Até que em fim!” Mas m

me vi cercada

aqui? – disse um negro alto e muito mal

ontrou! – completou o menor deles

e cabelo encaracolado, tentava

Janeiro, aquela era a primeira vez que eu era assaltada. E em meio ao meu nervosismo tentei m

podem levar o carro… Eu tenho um p

rto homem apareceu

jô! Vamos

endo em direção à subida

am outros três homens que se aproximaram. Um deles me

ndi entre um suspiro deixando meu corpo

Está branca feito papel. O

para frente apoiando as mãos nos joelhos.

inhas pernas bambearem. Mas o homem deve ter percebido e

moça. Ditinho corre e

r aqui sozinho? – um d

a porta do carro com os ombros,

ágica ele já tinha um copinho plástico de ág

am. Só agora eu tinha me dado conta do peri

ra agora – eu só queria sair daq

a sair dirigindo por aí. Espere

rto. Não tinha condições nenhuma de enfrentar

– mesmo naquela situação eu não

me – o rapaz me sorriu de novo e e

o seu? – so

os me chamam de Dill. V

quanto eu ajeitava o vestido sobr

Eu me

branca de algodão com as mangas dobradas até a altura dos cotovelos e desabotoada até o meio do peito. No pescoço, um cordão preto de fio encerado com um pingente que eu não consegui reconhecer. Pareceu-me uma placa de metal com alguma coisa gravada. Um desses cordões fáceis de encontrar em qualquer banca hippie. Não sei o porquê, mas me lembrei de Fernando naquela hora. Eles eram tão diferentes! Fernando

o ensaio? – ele me despe

. Eu tenho que

, pode ligar lá da quadra – ele insistiu. Mal sabia ele que eu não tinha ni

sto – continuou insistindo – Se não gostar eu prometo que

E ainda tinha Alexandre que certamente deveria estar lá dentro me esperando. Àquela altura eu já esperava qualquer coisa de meu irmão. Ele tinha me feito vi

rgo, com as veias lhe saltando do braço como uma hera trepadeira, assim como em seu pescoço que se confund

a o carro da m

erta distância, nos seguiu um tanto contrariado. Esse não era tão alto como os outros. Um mulato que me pareceu mais gordinho do que forte e como o mesmo corte de c

esta porta tinha uma estreita escada que subimos e chegamos numa sala grande, cheia de mesas e armários. Dill me apontou um telefone sobr

va. Fiquei imaginando a cara de espanto dela. Eu nunca dava satisfações de meus passos para os empr

gar onde eram feitos os tais ensaios. A quadra era pequena e simples, mas em

pela porta, um homem alto, magro, com um bigodinho horroroso,

, rapaziada? Beleza? – completou cumprimentando os outros dois h

nderam os dois qu

mana, Dill. Precisa ver como est

respondeu meu acompa

ma abaixo e com um sorr

o imag

se apressou em faz

fez questão de reforçar – El

r feita de cetim, beijou minha mão cheio de trejeitos e com c

seu criado. Está

do para o Di

tarde eu dou uma pa

E, também, por ficar distante do bar, do lado oposto do palco, nos dando certa privacidade. Assim ficávamos livres daquele monte de gente se acotovelando por causa de uma cerveja e gritando sem parar para ser atendido pelos poucos homens que estavam por detrás do balcão de cimento. Logo depois apareceu sobre a mesa uma garrafa de whisky de qualidade um tanto disc

recusei a cerveja e o whisky, enquanto os outros dois homens, que també

efrigerante? –

se comentário. Podiam pensar que eu era uma dessas filhinhas de papai c

atural também –

ar quando o tal de Pa

locando mais um pedaço de

gás, n

que não percebessem o quanto eu havia ficado nervosa com tal descoberta. Talvez fosse melhor que nem suspeitassem que eu tivesse reparado naquela arma. Olhei para outro homem sentado ao meu lado e lá estava o mesmo volume sob a roupa. Voltei os olhos para o Dill sentado a minha direit

uém vinha cumprimentá-los. Homens, mulheres, jovens; velhos, parecia uma verdadeira via–sacra à nossa mesa. Para alguns, o Dill me apresentou. Pri

ro entre eles o que aos poucos foi me deixando mais tranquila. Para que todos ali gostassem dele tanto assim, o Dill não deveria ser má pessoa. Eu estava em outro mundo. Talvez naquele lugar fosse natural se andar

aí ser quiser. Eu estarei por aqui – Dill disse

stou bem aq

.T. naquele lugar. Mas se eu ficasse ali quieta teri

ro pintada com logotipo de cerveja. Apenas eu não conseguia relaxar e tentar me divertir.

a. Então a negra lustrosa e de cabelos presos num coque no alto da cabeça lhe estendeu a mão o convidando para segui-la. Ele fez um sinal com as mãos recusando o convite com um sorriso tímido nos lábios. Mas logo foi cercado por várias passistas de shorts bem cavados e mini-blusas de paetês. Algumas delas tinham

sica mexe com a gente. O surdo faz nosso corpo

alançar o corpo e algumas vezes ele segurava a minha mão e me fazia girar enquanto me olhava com certa incredulidade estampada no rosto. Chegou a ser desconcertante no começo,

amos para a mesa. Assim que me sentei ofega

ua com gás!

no ombro dele ag

perguntou logo depois de dar uma

isso pudesse ser tão leg

tá convidada a vo

i sem tanto entusiasmo. Apesar de estar m

cebola em rodelas e chamou o tal Ditinho para dar uma volta. Eu achei ótimo. Aquele homem me olh

aproximar sua cadeira da minha

trás achei que tinha feito uma grande bobagem te trazendo para o ensaio. Já estava vendo

mais riria de uma cantada tão barata voltei a encará-lo como se nem tivesse me importado com as palavras d

re?! Seu

e dizer que era meu namorado quem eu e

, meu

isse com um sorriso maroto – Q

as mãos enquanto me fuzilava com o olhar. Pensei que podia ser uma namorada ciumenta e discre

m os olhos. Ele virava a cabeça para os lados enquanto a moça, exibindo um par de coxas que me fizeram desejar que ela tivesse bastante celulite por debaixo daquele minúsculo pedaço de

ela moça parecia determinada a conseguir a atenção dele. O problema era que eu nem mesmo sabia onde eles tinham enfiado m

u! – perguntou num misto

cheio que eu desisti de esperar – disse

um banheiro lá em cima. É

para casa. Estou cansada e pelo

que meu irmão tinha me dado um bolo.

era ir para casa e esperar que ele, pelo menos, telefonasse se descul

istiu para que eu ficasse mais um pouco – Vou pedir para o

dos no balcão do bar. Já se podia ouvir o som de alguns instrumentos

rtivos e com o som nas alturas parecendo querer disputar com a bateria que começava a tocar lá dentro. Pavão desceu do meu carro e jogou as chaves para o Dill. E

fazer serviço completo. Primeiro eu salvo as donzelas em perigo, en

mão. Olhei para o carro parado logo atrás com o motor ligado, rugindo a cada acelerada como se quisesse me apressar. Olhei para os lados.

ntou ao enfiar a chave na

e comecei a rezar, mas Dill logo in

ue amanhã seu irmão vai lhe dar uma

nha razão! – respond

mas se ele estivesse com más intenções não estaria tão preocupado com meus sentimentos c

fazer uma

da aí – respond

não está salvando

– disse n

quê? -

ão – e continuou a olhar para o sinal

der. Sacoleiro é isso! É assim que eles se chamam. Toda essa história de importação foi apenas uma maneira

io tão pequeno assim. P

scolta! – e soltou uma gostosa gargalhada,

eus seguranças.

sempre andam arm

Lyon dos Thundercats sair da Toca dos Gatos sem a Espada

ração muito sem pro

pada? – era melhor não contrari

Só sei dizer: Lyon, socorro! Snarf! – gritou imitando a vo

inha senso de humor e eu tinha que adm

meçasse meu interrog

e. Você se importa? - ele pa

O que eu podia di

Uns dez minutos depois eles desceram. Dill tentou disfarçar sorrindo quando se sentou novamente no banco do motorista do meu carro, mas ele não estava mais tão alegre como quando subiu. Eu fique

quer conversa tola. Só pensava em sair daquele fim de mundo o mais rápido possível e me livrar daquele Go

ma. Minha amiga Aline mora lá e eu achei que seria melhor ficar na casa dela. De

ara que ele parasse o carro. O apa

ótimo! Já es

é uma sereia ou, quem sabe, a própria Iema

eu sou? – perguntou com um sorriso – só vou ficar despreoc

mbora sem parecer uma mal-agradecida. Afinal, ele podia não ter

vencida e o Di

r um pouco?

ivamente. Talvez ele logo

Suas duas sombras se debruçaram sobre o teto do Gol vermelho e

l quem pux

az quando não est

i sem ânimo para começar qualquer conversa.

er nada! – sorriu esperando

ha vocação – abaixei a ca

tante. Nem para mim, nem para os outros. E que talvez um muambeiro tivesse muito mais importância do que eu. Foi quando ele levantou meu rosto com a ponta dos dedos, erguendo meu queixo. E eu

itar o mundo. Mas sei que é c

has limitações – e me desviei da

inha um novo sorriso e um brilho diferente nos olhos. "É. Realmente ele é muito bonito." Não tive como evitar tal pensamento. Mas não era só pelo rosto ou pelo corpo bem-feito que se conseguia ver pela abertura da camisa.

or típico de dezembro. Pedi que ele falasse sobre a sua família, mas antes não tivesse dito nada. Sem nenhum constrangimento ou pesar ele me contou que era órfão. A mãe tinha morrido quando ele ain

outra vez. Aquele rapaz, ao contrário, tinha todos os motivos para se revoltar contra o mundo. A morte e a violência tinham invadido a vida dele e destruído sua família, mas não sua vida

uldade cursando Administração e também traba

a. Misturava realidade e fantasia com muitos cavaleiros de armaduras e donzelas indefesas. Muitas vezes eu ria de mim mesma porque nunca sabia quando o ele dizia algo

isso! – disse olhando para mim. E eu m

o – Fernando é um homem inteligente e determinado. Meu pa

a ter para se casar com você?! Um

fosse tão direto e quase cruel. E sem se

o ama ou que são amigos. Que

falando – pensei em vo

deve se importar com você e saber o que está dizendo. Aposto que e

uvir e nas coisas que Alexandre sempre me dizia enquanto continuávamos cam

nosso passeio tinha acabado. Entretanto, ele se sentou logo à frente, longe do alcance d

logo vai aparecer um

entender nada. Foi qu

a noite foi real. Isso é um

em e continuar com aquela expressão de qu

sse sem segurar o riso. Ele era me

. Não li

riso e jogou o corpo par

estrelas – e enquadrou o céu com as mãos os dedos

de seu enquadramento, completando – se eu fosse o diretor transformaria es

to ao corpo, apoiei meu queixo sobre

? Ou fiz só uma participação especial? –

brincando – Sou eu quem fe

tor e colocá-la no elenco – só então ele aba

outro episódio eu

rminar? Os espectadores es

ções demais p

sa frente. Eu sabia onde ele queria chegar. É o que todos

la – levantei-me e comecei a bater as mãos no

na minha frente. Segurou forte

a minha. Foi um beijo rápido, mas bastante intenso. Quando ele me soltou, como se tivesse

parecia aflito e angustiado como se

stas. Eu também estava s

a plateia já se foi – eu precisava sair logo dali antes

a quase chegando à

so te

ro. Sobre meus ombros, vi os dois homens me olhan

partida

sedutor, mas havia algo de errado com ele. Eu podia sentir. Aqueles homens armados e até mesmo a maneira com que as pessoas o bajulavam. Tudo bem que ele era uma simpa

telefone. Mas era melhor assim. Fosse ele quem fosse, er

um tempo atrás alguém me dissesse que eu um dia dormiria naquele estado certamente diria: “você

com o t

i sem sequer a

ve? Liguei para você

o Fer

er que ouvir um enorme sermão se ele soubesse

anhã, mas cancelei alguns compromissos e vou pegar a

m entusiasmo. Eu quer

De lá podemos ir aquele restaura

. Eu vou m

. Mas o que eu poderia fazer? Fernando tinha cancelado seus compromissos e aquilo era raro acontecer. Além do mais, dentro de uma hora ele chegaria ao aeroporto e fazê-lo espe

ere esperar pelo almoço? – Celeste, a governanta, me per

está ótimo. Vou almoç

e ler jornais, mas quando o fazia, tinha a mania de só ver as fotos e ler seus rodapés. Se a notícia me interessasse, aí sim, eu lia toda a matéria. Abri aleatoriamente

m de quem é o corpo encontrado ess

para ver nada que pudesse por um fim as minhas suspeitas. Era só um monte de folhas de jornal cobrindo o que certamente devia ser o corpo rodeado de pessoas que eu não c

dra da Unidos do Vila Verde. Não foi encontrado com a vítima nenhum documento que pudesse identificá-lo. O delegado que investiga o caso, Dr. José Antônio Soares, trabalha com a hipótese de latrocínio, assalto seguido de morte, porém não descar

dado o bolo como fizera tantas outras vezes. Ele logo ligaria e com uma boa desculpa. Era assim qu

. Só ele poderia me

u sempre sentia um apetite incontrolável quando ficava nervosa. Peguei minha bols

r no portão de desembar

e espanto. Eu não costumava ser tão efusiva assim e nem Fernand

o ao IML – disse lhe

e se soltou de minha mão p

al de minhas mãos enquanto me olhava e repuxava o canto da boca como sempre fazia quando achava que eu estava cometendo um err

dos morrem todos os dias.

ser o Alexandre! –

possa ser ele… E essa foto? Nem saberia que há alguém debaixo dessa pilha jornal se não

pode me ouvir só uma vez? - eu estava aos berros

a falar naquele seu tom de voz baixo, porém firme, tenta

u em direção à saída como

s sem histeria, por favor – disse assi

e pedido ajuda. Mas com quem mais eu

na quadra dessa escola aí que está no jornal. Eu fui. Esperei por ele

do teu irmão para inventar uma coisa destas. E depois de meses sem dar notícias?! – seu sorriso e o modo desdenh

que o julgasse. Isso nem interessa agora. Só quero

rnando me daria um pouco de crédito. Continuei o

es que se encaixariam também. É uma descrição superficial. Se eu fos

a ao IML? Eu

sso? – Fernando sempre precisando d

aber antes que você saia por

m tempinho na agenda dele para me receber. Também não aguento ficar

que se

tar a sementinha da dúvida na cabeça dele. E de maneira alguma

me perguntou já na porta do IML aperta

Te

o iria se desfazer. No futuro, nós dois, ou melhor, nós três, ainda íamos rir muito daquele dia. Mas confesso que por mais que eu te

o Fernando no canto e cochichou alguma coisa

zinho, mas eu não sou da família. Não

cabar logo com essa dúvida. Por f

um sinal afirmativo para o homem de ja

briu novamente a port

itei de que eram sacos de lixo improvisando um lençol. Cuidadosamente o homem remov

essa cicat

que tinha acabado de ganhar no seu aniversário de onze anos? A força que ele fazia para não chorar quando tiraram a estaca de bambu que cercava

Quantos garotos não faziam estripulias em uma bicicleta e tinham os corpos cheios de marcas da infância? M

lguém em algum lugar. Nada que prove que eu realmente vivi aquilo. Passei os dois dias seguintes como um zumbi sendo levada de um lado para o outro sem nenhuma vontade própria. Também

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