img Ainda te amo Elena  /  Capítulo 4 Feridas abertas | 33.33%
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Capítulo 4 Feridas abertas

Palavras: 1247    |    Lançado em: 14/05/2025

res vazios. Elena estava de volta ao estúdio, parada em frente ao retrato, imersa em pensamentos. A

parecia sussurrar seu nome, cada sombra parecia refletir a imagem de seu rosto. E mesmo que ela tivesse cons

cio como uma carícia, como uma melodia perdida no tempo. Era a mesma música. Aquele que sempre tocava durante as

tudo voltou com força total. O jardim por onde costumavam passear, as caminhadas sem rumo, as tardes intermináveis ​​em que

e insuportável. Por que ele voltou? Ele se perguntou se valia a pena continuar co

a sensação de expectativa que ela sentiu quando o viu entrar naquela manhã a invadiu no

s carregada de algo mais. Era uma mistura de dor e busca.

como se ele tivesse reaberto uma ferida que ela tanto tentou fechar.

ada do que acontecesse agora, nada do que fosse dito, mudasse as coisas. Mas suas pala

-a da porta. Era óbvio que ele estava procurando alguma coisa. Algo que

rrastada pela tristeza que emanava de suas notas. Parecia que o próprio piano lamentava o que tinha s

poderia ouvir. Mas ainda assim, as palavras saíram. Por que você fez isso? Essa era a dor de ano

am presas na garganta. A dor a sufocou, e

ento, não podia mais esconder nada. A dor a atingiu como uma flecha, aguda e penetran

zesse fugir novamente. Elena queria se afastar, mas seus pés não se moviam. A conexão entre ele

embargada pela angústia. Elena podia ver a

ela vinha escondendo, a verdade que a manteve prisioneira por tanto tempo,

der em você. Eu te amei tanto que não sabia como me livrar do que sentia. E eu estava com medo. Com medo d

elmente, encharcando suas bochechas, enquanto a angústia tomava conta de seu peit

havia palavras que pudessem al

estava com medo. Ele a tomou nos braços, gentilmente, sem dizer nada, sem forçá-la. Ele apenas a abraço

s começar a ruir. Ela nunca permitiu que ninguém a segurasse daquele jeito, desde aquele dia. Mas agora,

suave agora. Elena podia ouvir a dor em seu tom, como se ele ta

um olhar perdido. Eu não sabia o que fazer com o que senti

r", ela se desculpou, tremendo, mas não conseguia parar

o era simples, quando o pensamento de perdê-lo não a destruía. Mas o que ela esta

guia fugir d

anos

nte dela, esperando por uma resposta que ela não podia dar. Ela não conseguia, porque seu amor por ele era maior que qualq

idas que ela tentara curar retornaram, e e

sem você", Elena sussurrou essas palavras em sua

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