e mudei para Campo Bom, uma cidadezinha, ou talvez menos que isso, no interior do Rio Grande do Sul. O motivo? O que chamo de surto psicótico pós divórcio da
e fez um Uni Duni tê entre as opções. Ainda mais, que com a revelação, ou o que apelidei de show de chifres trocados, a única que saiu numa saia justa, foi ela. Não havia certos em meio aquela confusão, mas todos tomaram o partido do meu pai. Afinal uma mulher de família, não pode
ozinha. Principalmente, por que eu melhor do que ninguém sabia que no fundo ela só estava fugindo de todo o julgamento. Que jamais
ava um herdeiro sucessor para cuidar dos negócios que herdou de meu avô, mas aos 60 anos não era mais viável, como sua única filha, me forcei a fazer este esforço. Convencen
rtífera, conhecido como carro, o meu Peugeot 208 verde oliva (minha cor favorita), presente do meu pai. Acho que um tipo de compensação. Já que ele deve se sentir culpado ou algo do tipo. Coloco o sinto e passo os olhos pelo painel. Novamente colocando na balança, é um dia de sol, uma s
anquilo? É o que parece. Sinto falta da agitação. Dos arranha-céus que me impediam de ver o céu. Do mato ser um pedaço limitado, invés de estar por toda parte. Do
mo um pouco de Taylor Swift para me sentir eu mesma. Coloco os óculos de sol quando a luz no meu rosto começa me incomodar e a lente amarelada deixa tudo um pouco mais saturado. Quando chego a rodovia a velocidade limite aumenta e forço-me a fazer o mesmo, assistindo o velocímetro sair do seu habitual 20 km por hora. Prendo a respiração vendo o ponteiro marcar os 60 km. O
e traz um conforto inexplicável. Quando me dou conta, estou batucando os dedos no volante, e movendo levemente a cabeça no ritmo. Não demora para me ver cantarolando a letr
ciente das janelas abertas, e que se qualquer um que passar ao me ouvir, além d
za acima do 100km, permitido na Br -290. Se trata de um carro esportivo espalhafatoso em um tom laranja pôr do sol, claramente
para o carro ao lado, sendo este o carro laranja. Os vidros escuros se abrem revelando um moreno com cabelos iguais aos de Leonardo Di Caprio em Titanic, usando óculos escuros, exibindo um sorriso cafajeste. Revirei os olhos com sua tentativa de chamar atenção. Percebo seus braços tatuados, o jeito italiano. Ignoro. Garota errada, penso. Então dou um pequeno sorriso a
. Deve ter algum restaurante perto de Torres. Há algumas mensagens da minha mãe na tela. Só o típico de mãe, se estou bem, que ela pode me buscar qualquer coisa, para
pede para abaixar o vidro, mas finjo não entende-lo, e mantenho os olhos na estrada. O que não parece deixa-lo contente já que o mesmo acelera fazendo o motor roncar, não por dificuldade, pelo contrário, apenas exibindo sua potência. É quando vejo avançar na pi
co quer afinal? O moreno parece satisfeito com a atenção. Enquanto eu apenas agradeço por a
o do meu carro. Assustada quase tenho um ataque cardíaco. Vejo no chão do carro u
, chegando-me a fazer esquecer completamente dos eventos anteriores. Seja lá quem fosse aquele cara, não importava o quanto bonito era com o
uestão de ser antes de um feriado. Consigo um lugar favorável para colocar meu guarda sol e a cadeira. Mexo na bolça, pego o livro "Narnia" de CS Lewis e estou pronta para entrar no mundo dentro do guarda roupa quando um som estranho soa. Confusa, olho para aqueles ao meu redor, não há ninguém perto o sufici
incerta se dever
- Uma voz má
não faço ideia de quem é Bella. - rebato e escut
e Antônia - ele diz, o meu nome soa diferente com seu s
verbalizo em voz alta ao me
e Pietro. Aonde es
sar. O que esse cara quer afinal? Eu não
m moreno dirigindo, o mesmo moreno que vi na estrada, surge. Como se o fato dele ter jogado no meu carro não fosse prova suficiente de que pertencia a ele para começo de conversa. A questão é que ele acabou de me