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Apaixonada pelo Chefe

Apaixonada pelo Chefe

4.8
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Beck Sullivan é uma jovem que se mudou para Seattle depois de ser transferida no trabalho e acaba conhecendo seu chefe Aron Black onde os dois vão viver um intensa história de amor.

Capítulo 1 Conhecendo o chefe

Beck

É sou Beck Sullivan, tenho 23 anos, moro na Califórnia ou bem morava, mas nasci e cresci na Califórnia e venho contar uma história incrível que me aconteceu… Tudo começou quando fui transferida para Seattle, para uma nova função na empresa que eu trabalhava na Califórnia. Trabalho a mais ou menos há um ano na empresa dos Blacks uma empresa de advocacia de uma família muito reconhecida na cidade e eles tinha várias empresa pelo mundo, mas não sei citar quais países e cidades que tinha sua marca. Bom em um belo dia chego para trabalhar minha chefe vira para mim e diz.

- Beck preciso que você vá para Seattle cobrir o lugar de uma das funcionária que foi demitida – sim. Fui pega de surpresa, até porque não tinha planos de me mudar para outra cidade, minha vida toda era ali na Califórnia.

- Ana, eu não conheço nada da cidade.

- Isso é o de menos querida – minha chefe tem uns 40 anos de idade, loira, muito bem sucedida na vida, trabalhava para os Blacks há mais de sete anos e os Blacks confiavam muito nela pela sua competência e lealdade.

Claro não tive escolhas e tive que vir para Seattle, era meu emprego dos sonhos, não precisava muito esforço, na Califórnia eu era assistente da minha chefe mas em Seattle eu seria ajudante do setor financeiro e assistente da assistente do meu chefe, era como se eu tivesse sido rebaixada. No começo foi um pouco difícil, não me mudei na primeira semana, fiquei estalada em um dos hotéis que também fazia parte da empresa e logo fui me ajeitando.

- Olá - digo assim chego na empresa, para meu primeiro dia.

- Ah oi - uma garota não muito mais nova que eu diz.

- Eu sou Beck, Beck Sullivan - estico a mão para comprimento-lá.

- Ah eu sou Joana - ele sorri e vem me cumprimentar com um beijo no rosto. Joana era jovem como eu, deve ter uns 20 a 22 anos, magra, com os cabelos castanhos bem claros e muito bem vestida, nosso trabalho exigia. Bem ela me mostrou todo o lugar no meu primeiro dia e até criamos uma amizade legal, nosso chefe não estava e pelo o que ela me disse - Ele está viajando e volta na semana que vem então pode relaxar - e fiquei tranquila, ela me mostrou minha sala que ficava quase de frente para a dela.

Dias se passou procurei por um pequeno apartamento que pudesse pagar, sim, a empresa me ofereceu um lugar mas sempre gostei da minha independência apesar de sempre ter morado com mamãe, recusei e encontrei um apartamento para dividir com uma garota da mesma idade que eu, Elena Tiller, era uma ruiva de cabelos longos e olhos claros, tinha 23 anos e morava quase no centro de Seattle perto da empresa, em um apartamento que seus pais lhe deram. Elena cobrou uma mísera de aluguel o que facilitou meu bolso. O apartamento não era de luxo mas tinha sua beleza e fácil acesso a tudo. Essa empresa onde vim trabalhar é bem maior do que a de Califórnia, muito maior, muitos funcionários e já ouvir um boato que era nessa empresa que os Blacks gerenciava e até seus filhos trabalhava também. Não conheço nenhum deles e não pretendo conhecer sou estabanada e não sei qual seria minha reação perto deles e meu andar era o décimo e obviamente os dos Blacks seria o último, nunca nem nos esbarraríamos. Cheguei mais cedo na empresa para adiantar um trabalho que ficou pendente do dia anterior. Joana é assistente do meu chefe aqui em Seattle e faz pelo menos 10 dias que estou aqui e não dei de cara com ele até o momento, tudo que precisava resolver ou que eu precisava fazer eu passava para Joana que levava tudo para ele em sua sala. O cara deve ser muito mal humorado que não sai da sala dele por nada desde que voltou de viagem. Ele sempre chega antes de nós duas e sempre sai depois de nós duas, sério até tive curiosidade de saber quem era esse tal, deve que não tinha família porque não saía da toca do leão por nada. Joana ainda não havia chegado quando eu coloco minha bolsa em minha mesa. De onde trabalho consigo ver sua pequena mesa cheia de papelada e tudo mal arrumado, Joana é ótima no que faz mas a menina é desorganizada demais não sei como encontrava se quer uma coisa ali em sua mesa. Assim que me sento e ligo meu computador ouço vozes masculina no corredor, uma voz forte e suave ao mesmo tempo. Não conseguia imaginar quem poderia ser já que naquela área trabalhava eu e Joana foi então que pensei “Ah meu Deus é o bendito cujo”. Sim, era meu chefe, vejo um homem de costa para minha mesa, usava um terno azul marinho que de longe dava para ver que custava uma nota, aposto que ganhava bem. Era alto, os ombros largos e o físico já dizia que malhava, não consigo ver seu rosto mas da minha sala sinto seu cheiro pós banho, um cheiro incrível. Ele conversava com um outro homem esse sim consigo ver o rosto, bonito e charmoso, suas roupas era parecidas porém desse seu terno era em um tom mais claro, na verdade não sabia qual dos dois era meu chefe.

- Diego a gente pode conversar sobre isso mais tarde? – ouço esse de costa falar, fico quietinha para eles não pensarem que estou escutando a conversa.

- Tudo bem Aron, assim que tiver desocupado peça para Joana me avisar que resolveremos isso logo de uma vez – foi aí que tive certeza que o desconhecido era meu chefe e o vejo entrar na sua sala sem se virar.

Voltei a fazer o que tinha começado, conectei minha senha no meu computador para acessar meus projetos e planilhas. Joana chegou meia hora mais tarde e mal falou comigo e foi direto para a sala do nosso chefe. Consegui adiantar todo meu trabalho que deixei acumulado. Joana volta para sua mesa vinte minutos depois.

- Hoje o homem está impossível, Deus me livre – Joana diz sentando em sua mesa – o humor ele esqueceu em casa só pode, o cão em pessoa – ela continua esbravejando.

- Parece que você também ficou de mal humor – brinco da minha mesa.

- Nossa o que ele tem de gostoso e bonito tem de carrancudo – Joana faz o comentário sobre ele. Não digo mais nada não queria render assunto, vai que ele nos pega falando mal dele.

A hora do almoço se aproxima e como estava atolada de trabalho peço meu almoço para almoçar na minha mesa mesmo enquanto finalizo algumas coisas. Novamente vejo ele voltando para sua sala. Que horas ele saiu que eu não vi? Penso. Eu devia está realmente atolada de trabalho que não vi ele saindo. Joana também volta antes de uma hora da tarde e assim que a coitada chega ele sai da sua sala e finalmente vejo sua cara pela primeira vez, puta merda o cara é bonito pra cacete, seus olhos são em uma cor azul, tem a feição de cansado e exausto mais ao mesmo tempo lindo e gostoso.

- Joana que merda é essa? – vejo ele mostrar uma papelada para ela. Joana me olha no mesmo instante.

- Senhor? Eu.. – reconheço alguns dos papéis e sei que aquilo era alguma coisa que me envolvia. Merda!

- Desembucha Joana, que porra é essa aqui? – Joana me olha novamente e sei que aquilo era pra mim resolver.

- Senhor – digo indo em direção a eles – quem fez essas planilhas foram eu, então você tem que resolver isso comigo e não com Joana – ele me olha no mesmo instante e seu olhos me encara – não sei o que pode ter de errado mas se me mostra poderei tentar me justificar.

- Quem é você? – ele me pergunta em um tom mais suave..

- Beck Sullivan. - Ela é a de Califórnia – Joana por fim conseguiu dizer - que veio substituir Ângela.

- Você que é a mais competente da empresa da Califórnia? – sinto a ironia na voz e ao mesmo tempo meu sangue começar a ferver.

- Se sou a mais competente não sei, mas fui a escolhida para substituir o cargo – respondo em um tom um pouco mais alterado.

- Que merda é essa aqui? – ele joga as papeladas em cima de mim que quase não consigo segurar. Dou uma rápida olhada e vejo que não há nada de errado ali.

- Não tem nada de errado aqui – digo voltando olhar para aquele rosto lindo e arrogante.

- Como não tem? Olha esses números? – ele aponta para o valor final na planilha – Essa conta não bate.

- Esse é o valor final de tudo que me foi passado, agora se as contas não bate você tem que procurar o setor financeiro não vim atacando eu e Joana como um lobo atrás do cordeiro – explodo.

- Beck, não.. – ouço Joana dizer mais não paro. - Você é um funcionário como nós duas aqui então por favor fale com mais respeito e educação seu mal educado – continuo e sinto o toque da mão de Joana em mim.

- Você sabe com quem você está falando? – ele pergunta com um sorriso no rosto. Que graça que está vendo nisso tudo?

- Com um cara arrogante – respondo e ouço o barulho do elevador abrir.

- Sr. Black? Joana? O que está acontecendo aqui? – Sr. Black? Que merda. Minha pernas fraquejam e sinto um frio na minha espinha, como eu não sabia que ele era um dos Blacks? Tô ferrada, mal cheguei e já vou ser demitida.

- Joana peça para Patrícia vim na minha sala agora – Ele diz e olhar para mim sem ao menos responder o rapaz que chegou e nos interrompeu – você? – ele diz olhando para mim – quero ter uma conversa com você depois dessa reunião – ele diz e volta para sua sala junto com o outro que chegou.

Não consigo sair do lugar, estou chocada com a descoberta, não acredito que falei assim com meu patrão, não somente meu chefe como meu patrão. Meu coração está a mil, parece que estou tendo um ataque cardíaco, tento respirar mas não consigo. Joana vem até mim e me acalma.

- Beck você está bem? Você está branca feito um papel – provavelmente eu estaria mesmo.

- Porque você não me disse que ele era um dos Blacks? Porque me deixou falar com ele dessa maneira? Tenho certeza que ele vai me demiti – digo me sentando com as mãos no rosto quase chorando.

- Beck calma o Aron é uma boa pessoa, ele não é isso que você viu hoje – Joana diz com sua voz calma – Ele só quer conversar, isso não vai nem chegar aos ouvidos dos cabeças – Cabeças? Aí meu Deus, me lembro dos boatos que agora tenho certeza que é verídico, certeza que seus pais estão nesse mesmo prédio.

- Estou lascada – digo muito mais nervosa.

Tentei voltar ao meu trabalho mas não conseguia me concentrar em nada, sei que a qualquer momento aquela porta ia se abrir e saberei qual será meu destino. A tal Patrícia já estava em sua sala fazia meia hora e meu coração se acelera toda vez que ouço Joana entrar ou sair da sala. Estou nervosa, não posso perder meu emprego e estou disposta a implorar por ele se for preciso. Patrícia sai e ele vem junta com ela, fico nervosa sei que chegou minha hora, ele olha e congelo.

- Srta. Sullivan? – ele me chama com uma voz mais calma e meu coração quase pulou para fora, ele não me espera e volta para sua sala, Joana me olha e diz em voz baixa.

- Relaxa. Me levanto com as pernas tremendo sei que talvez possa ser demitida, mas estou disposta a fazer qualquer coisa para não perder meu emprego.

Ergo minha cabeça e sigo até sua sala. Assim que passo pela porta noto o quanto era enorme, tudo em seu devido lugar, sua mesa fica bem ao centro da sala, ele está sentado de costa para mim olhando através da sua enorme parede de vidro para o céu lindo.

- Feche a porta – ouço ele dizer. Fecho a porta devagar e continuo olhar sua sala, os móveis é em cor de madeira e preto, também tem um sofá em L branco mas no centro da sala, seu cheiro está em todo canto. - Pode se sentar Srta. Sullivan – ele diz se virando para mim.

- Senhor eu peço desculpa pelo o ocorrido de mais cedo, eu não sabia quem era o senhor e preciso muito do meu emprego e por favor não me.. – ele me interrompe antes que eu possa continuar.

- Não se desculpe, realmente fui arrogante com você e com Joana eu que peço desculpa – Que? Ele estava se desculpando? – E o jeito que você me tratou..

- Senhor eu não sabia quem você era, jamais teria dito o que disse se soubesse – digo antes dele dizer mais alguma coisa.

- Ainda bem que você não sabia, você me tratou como um funcionário normal não como o filho dos donos – ele sorrir para mim e se levanta vindo em minha direção – que tal começamos de novo? – ele diz e não entendo nada – Prazer eu sou Aron Black – e ele estende a mão para mim, onde entendi o que ele quis dizer.

- Be-Beck Sullivan – digo meio envergonhada e ele beija minha mão, seus lábios parecia macios. Aron tem a mão lisa feito pele de bebê, e o toque dos seus lábios em minha mão fez meus pelos todo levantarem.

Aron deve ter um metro e oitenta ou quem sabe dois metros era muito mais alto do que eu , tinha uma tatuagem no antebraço consigo ver porque está sem o paletó e a camisa está levantada um pouco, seu cabelo era baixo com a cor clara quase loiro igual de Joana , barba por fazer, confesso que achava ele um charme, além de tudo ele era bonito pra cacete. Minha respiração está ofegante e ainda seguro sua mão sem perceber e ele sorrir.

- Bom.. Patrícia me disse o que deve ter acontecido sobre o valor de toda confusão – ele diz voltando a sentar em sua mesa – ela me disse que percebeu que alguém está desviando dinheiro por isso pediu que você fizesse essa conta, mas ela não sabia que eu fosse ver toda essa papelada antes da confirmação e parabéns você acaba de confirmar todas as suspeitas de Patrícia – o que? A empresa tem uma pessoa desviando dinheiro?

- Vocês já sabem quem pode ser? – pergunto.

- Ainda não, mas Patrícia vai tomar de conta sobre esse assunto.

- Sr. Black eu jurava que você fosse me mandar embora.

- Depois de toda essa descoberta, seria um idiota demiti uma pessoa tão inteligente como você – caramba me senti atraída com suas palavras.

- Obrigado por reconhecer meu trabalho – me levanto para sair já que não tinha mais o que conversar.

- Srta. Sullivan? – ele me chama me fazendo virar antes de chegar até a porta – bom trabalho.

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