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Luz da lua e sangue de lobo kael

Luz da lua e sangue de lobo kael

5.0
3 Capítulo
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Em um mundo onde a lua determina os destinos, Selene, uma omega rejeitada até por sua própria família, é escolhida para ser a companheira de Darius Drakos, o implacável supremo da alcatéia mais poderosa. Mas Darius, endurecido pela dor de um amor perdido, a rejeita, desprezando o que ele acredita ser uma escolha errada da lua. Selene, no entanto, guarda segredos que nem ela mesma conhece. E quando traições internas e guerras sangrentas ameaçam destruir tudo o que Darius construiu, ele se vê forçado a encarar a verdade: Selene pode ser sua maior fraqueza... ou a única chance de salvar seu povo. Entre amores negados, rivalidades ancestrais e revelações chocantes, Luz da Lua e Sangue de Lobo é uma história onde destino, poder e sacrifício colidem de maneiras inesperadas. Até onde você iria para desafiar a lua? O que a lua nos preparou dessa vez? ela brilhará ou ou matara? até que ponto o elo lunar pode levar? ou será que vai levar a lugar nenhum? É o que veremos afinal... Sou Carolina shadows e esse é meu mundo...🔥🐺🕰️ ---- ATENÇÃO ⚠️ • +18 • Hot • Sangue • Ações e violência • Elementos psicológicos entre outras coisas.. PLÁGIO É CRIME! Se qualquer leitor ver essa obra em outro app a não ser nesse ou no lera, seja ele app de livro ou não, peço que DENUCIEM! ⚠️⚠️ No Brasil, o plágio é considerado uma violação dos direitos autorais e está previsto na Lei nº 9.610/1998 (Lei de Direitos Autorais) e no artigo 184 do Código Penal. Copiar ou utilizar uma obra protegida sem autorização ou sem dar os devidos créditos ao autor é crime e também gera responsabilidade civil. ⚠️⚠️ Tenho duas contas, um aqui, e outro no wattiped! Sendo lá a mesma quantidade que aqui, então não DENUCIEM lá prfvr, se essa obra estiver em outro lugar a não ser aqui ou no wattiped, por favor DENUCIEM! 🍷🔥🕰️🐺

Índice

Capítulo 1 Capitulo 1: A Dor de ser uma Ômega

A floresta estava tranquila naquela noite, mas eu não sentia paz alguma. Caminhava em silêncio, o som das minhas botas esmagando as folhas secas era a única companhia enquanto eu me aproximava do lugar sagrado, o único onde eu me sentia ouvida. A lua cheia brilhava forte sobre minha cabeça, e eu sabia que era nela que eu tinha que confiar.

-Lira , você me ouve? - perguntei, sentindo o peso do meu coração apertado. Minha voz ecoou entre as árvores, mas parecia que nenhum som realmente chegava a mim. Eu sabia que ela me escutava, eu sabia que minha loba me escutava.

Fiquei ali, aguardando, até que a resposta chegou, suave, como o vento que passam nas folhas:

- Sempre te ouço, minha sele. O que há em seu coração? Por que sua luz não está brilhando?

Eu respirei fundo, sentando-me no tronco de uma árvore. As palavras começaram a sair em um fluxo constante, como se, ao falar, eu finalmente fosse me libertar de tudo o que me afligia.

- Eu sou uma omega lira, nós somos, não sinto raiva e não a odeio por isso, Mais sou sombra entre os outros, ignorada, desprezada. Por que nem minha própria família me ama?. Em casa, sou tratada como se não fosse nada, uma intrusa, um erro. Na escola, sou a piada, a excluída. não tenho ninguém em quem confiar. - Por que me escolheu, Lira? Por que essa vida?

Você é tão forte Lira, em meus momentos de tristeza você sempre está e eu sou muito grata por isso, acredite.

Havia um nó na minha garganta, mas não chorei. Não tinha mais forças para lágrimas. Já tinha derramado muitas.

A resposta veio como um sussurro em meus pensamentos, suave, mas firme:

- O caminho é árduo, minha menina sele. Mas cada passo que você dá, mesmo sem ver, te leva mais perto de quem você realmente é. A dor, a rejeição... tudo isso é uma preparação, uma prova para talvez algo maior. Seu destino não é um erro, vamos acreditar. Se mãe lua me mandou até você, então eu honrarei com a ordem dela.

- Já lhe disse que você é minha lobinha favorita?. Falei em meus pensamentos.

- Sou sua, primeira e unica Luz na lua, minha selene, sempre vou estar aqui por você. Respondeu em meus pensamentos.

Eu olhei para o céu, tentando encontrar algum consolo nas estrelas. Talvez ela tivesse razão. Talvez a dor fosse necessária, mas aquilo não tornava tudo mais fácil de suportar.

Depois de alguns minutos olhando para o alto, nas estrelas, sabia que era hora de voltar para casa. Não havia mais o que eu pudesse fazer ali. A lua talvez estivesse me guiando, mas eu tinha que enfrentar o que estava por vir.

---

Ao chegar em casa, o cheiro do jantar queimado logo invadiu minhas narinas. O clima em casa estava tenso, como sempre. Meus pais estavam na sala, e eu podia ver a expressão de desdém em seus rostos quando me viram entrar. Nenhuma saudação, nenhum sorriso. Apenas olhares frios. A mesma rotina.

- Onde você estava? - A voz de meu pai cortou o silêncio. Ele estava sentado à mesa, olhando para mim com aquele olhar de reprovação que sempre fazia meu peito apertar.

- Eu... estava na floresta, pai - respondi com cautela, tentando não fazer nada que fosse capaz de acender ainda mais a raiva nele.

- Na floresta? - Ele riu com escárnio. - Você acha que pode sair por aí como se fosse livre, como se fosse alguém? Você não é ninguém, Selene. E está começando a fazer isso cada vez mais claro.

Eu não disse nada. Não valia a pena discutir. Eu já sabia que ele jamais me veria como algo mais do que uma carga. Era o que eu sempre fui para ele.

Minha mãe, sentada ao lado dele, não fez nada além de me olhar com um misto de desgosto e indiferença. Se ela sentia algo por mim, não demonstrava.

- Você não tem nada de bom, Selene - minha mãe falou com uma voz fria. - Está atrasada para tudo. Não serve nem para ajudar em casa.

Senti a humilhação me consumir por dentro, mas tentei não deixar transparecer.

As palavras deles não me atingiam tanto mais, não tanto quanto costumavam fazer antes. Eu já estava acostumada com o desprezo.

- Desculpe mamãe, não irá mais acontecer. Responde

- Não vai mesmo sua ordinária e imprestável. Meu pai respondeu com a voz ríspida. - Irá levar a coça que merece sua imunda, ia ômega de merda. Levantou a mão para me dar mais um tapa, por que era isso que ele sabia fazer, bater.

Mas foi naquele momento que minha irmã mais velha, Lúcia, entrou na sala. Eu a vi rapidamente, mas o suficiente para saber que ela estava preocupada. Ela sempre se preocupou comigo, mais do que qualquer outra pessoa na nossa família. Ela sabia o que acontecia, mas raramente podia intervir.

Lúcia deu um passo à frente, parando entre meu pai e eu, como uma barreira.

- Não vai dar um tapa nela, pai - sua voz foi firme, desafiadora. Meu pai olhou para ela com raiva, mas Lúcia não se moveu.

- Lúcia, sai da frente - meu pai rosnou, mas Lúcia permaneceu ali.

- Não. - Ela olhou para ele com dureza. - Não vai fazer isso, não deixarei. Agora, Selene, vá para o seu quarto. Vou cuidar disso.

Meus pais sabiam que não podiam desafiar Lúcia. Ela era esposa do alfa da alcatéia, e seu marido ocupava uma posição importante como assistente do supremo, e o melhor é que são companheiros de alma, Lucia e Roman, se encontraram na faculdade e desde então nunca se desgrudaram, só quando ela vem para casa dos nossos pais para me proteger, mais que logo isso irá acabar, até por que Roman viaja muito e eles precisam ficar um do lado do outro se não enfraquece ambas as partes quando estão longe. E por mais que meu pai quisesse impor sua autoridade, ele não podia. Lúcia era a única que ainda tinha controle sobre eles.

Eu respirei fundo e me afastei, indo para o meu quarto, sem olhar para trás. Não era o tipo de coisa que eu queria assistir. Quando a porta se fechou atrás de mim, senti um pequeno alívio, mas também uma solidão profunda.

Lúcia sempre foi a única que me deu algum suporte. Ela me protegia, mesmo quando os outros não viam valor em mim. Ela me dava coragem. Mas eu sabia que em breve ela iria embora. Ela já estava casada e logo se mudaria para a casa do marido. Eu ficaria sozinha, com meus pais.

Fiquei sentada na cama, tentando afastar os pensamentos ruins. Mais não dava por que a hierarquia de poder na alcatéia dos lobos era um inferno.

A cada degrau conta, existe o supremo que manda em tudo, seja da menor a a maior alcatéia, todas as terras são deles, sim deles por que em tudo existe cinco, a alcatéia da tempestade, alcatéia da noite, alcatéia de lâmina, alcatéia do falcão e alcatéia do eclipse a mais forte entre todas e a qual eu sobrevivo, segundo vem os alfas que são o braço direito dos supremos eles ajudam a manter a ordem na alcatéia, e por sinal meu pai é um deles juntamente com minha mãe e minha irmã lúcia e meu irmão cartel sim, tenho um irmão por aí no mundo, depois dos alfas vem os lider betas que são relacionados a segundo comando dos supremos e alfa sendo dos supremo o mais forte, tudo passa por eles antes de chegar em seus superiores depois vem os lobos de apoio que são seus soldados e tem os velhos, conhecido como o conselho, serve para determinar coisas graves e ruins que nem o supremo pode decretar, bom, até hoje nunca ocorreu e por último ômegas, a oposição mais baixa na hierarquia, os submissos "ponto de equilíbrio" para ser maltrato e pisado. Eu sabia que minha posição de omega nunca mudaria. Nunca.

Quando a porta do meu quarto se abriu, Lúcia entrou, com aquele sorriso acolhedor que sempre me acalmava. Ela sentou-se ao meu lado e segurou minha mão.

- Está tudo bem, pequena? - ela perguntou, com a suavidade de sempre.

- Não, mas vai ficar - respondi, tentando sorrir.

Ela riu suavemente e deu um tapinha na minha cabeça.

- Sempre tão forte, né? Isso é o que eu mais gosto em você.

Ficamos ali, conversando por um tempo, trocando piadas e histórias. Lúcia fazia tudo o que podia para me distrair do peso que eu carregava. Era tão bom ter ela por perto, tão bom saber que eu ainda não estava sozinha. Mas a dor de saber que isso logo acabaria me consumia por dentro.

- Eu te amo muito, Selene - Lúcia disse, sorrindo. - E se depender de mim, vou te proteger para sempre.

Eu sorri, sentindo meu coração apertar.

- Eu sei, Lúcia. Mas ela logo vai ter que ir, né? Vai deixar tudo para trás e vai ficar com seu marido. E eu... bom, vou ficar sozinha com nossos pais.

Ela olhou para mim, a expressão séria.

- Eu vou sempre estar por perto. E quando eu sair, quero que me ligue se acontecer qualquer coisa Selene, prometa para mim, está bem? Vou estar sempre à disposição.

Eu segurei sua mão, sentindo o calor dela me confortar. Então, ela se levantou.

- Eu prometo. Sim se eles não me matarem antes.

"Para de pensar assim selene". Respondeu minha lobo em minha mente.

- Agora vai dormir, garota. Tem aula amanhã, só espere um segundo. antes que eu respondesse, Lúcia levantou e pegou uma caixinha na bolsa.

Era uma caixinha rosa, com um lacinho branco na tampa.

Ela me entregou, e abri, era um cordão com uma esmeralda roxa no centro.

- Isso aqui é para você, protegerá você por onde passar, então quando estiver em perigo, segure no cordão e ele te protegerá, ok?. Não sabia o que responder, nunca recebi algo de tanto valor.

Não responde, mais confirmei com a cabeça, sentindo meu rosto molhado, era minhas lágrimas. O choro veio como uma avalanche, imenso e incontrolável. As lágrimas desciam sem parar, molhando meu rosto.

Lúcia estendeu os braços e, com um gesto suave, secou minhas lágrimas que não paravam de escorrer. Seus olhos estavam cheios de compreensão, e ela falou com uma voz doce, mas cheia de força: - Você é mais forte do que imagina e lira também sabe disso.

"Eu sei". Minha loba respondeu.

Ela me beijou na testa com carinho, levantou e apagou a luz, mais antes de sair virou pra mim.

- Boa noite, Selene. Lembra, sempre vou estar aqui. - ela disse antes de fechar a porta.

Eu fiquei ali, na penumbra do meu quarto, sentindo o peso do que estava por vir. Mas, por um momento, eu me senti em paz. Mesmo sabendo que o futuro não seria fácil, ao menos eu teria minha irmã por perto, até o momento em que tudo mudasse.

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